Pensosia

Na virada da noite do dia 10\01\2012 para o dia 11\01\2012, senti uma respiração próxima a mim, e pensamentos como som vinham...resolvi gravar o que minha boca se abria...não sei o que é...canalização? é uma mensagem, sim... e deve ser compartilhada... para que haja mais laços de união. Escute até o fim. Daniela Marin

Pensosia, mente do meio, da sintonia...crônicas para rir e pensar...sentir e pensar...entrar no mundo das idéias e fazer de conta que entendeu...sobretudo, ligar o canal do coração e dizer: "Oie...vamos acordar pra Vida!" 
A Consciência nos chama!


Tendepá Tégmen (envoltório da Semente) 

"Decifra-me ou Devoro-te"
Este solilóquio tem limítrofe com a atmosfera mecânica, de tanto mnemonicar, construi uma mixórdia e uma terminologia exótica, mas não sou teomaníaca, entrei num tendepá tégmen, tenho lógica? sim, não, sim, não. Virei Dadá? Palavras! Vou jogá-las or-to-e-pi-ca-men-te- sem nexo: gugu, valetundiário, iracúndia! pêlos! Sou esfinge? As palavras são necessárias ou só o silêncio é pregue de significados? "Decifra-me ou devoro-te"

Identidade poética adolescência - Texto Daniela Marin

*Curiosidade: Fiz o texto acima para um teste da EAD- Usp, nunca tinha feito nada de teatro, daí passei nesta fase... muitos anos depois, na peça de formação de teatro, este texto foi utilizado pela personagem que surgiu de improvisações, onde buscávamos o que realmente queríamos expressar... e o nome dela era Loucura, uma das forças que impulsionam o homem para desvendar os mistérios. Percebi que esta parcela de Loucura existente em mim, nada mais era que lucidez, feita de formas de forças, ou do cognitivo através do poder de comparação para chegar ao ponto de unidade, onde nos encontramos plural e compostos por algo que nos preenche e ao mesmo tempo nos esvazia, algo que é tão puro, a ponto de sermos células conscientes e retensoras de captação de energia, e o mais importante, podemos transformar ou intensificar cada uma delas através do pensamento e assim, motivar um processo expressivo de identidade criacional.
Este texto nada mais foi do que dizer " Vim aqui realizar uma proposta, fazer um monólogo com duração de tempo, e neste interim estou passando por diversas sensações, porque estou sendo colocada à prova, mas na realidade quem tem que decidir algo é você,  eu já estou pelada (de alma), a única coisa que posso fazer a partir daqui é te comer vivo ou você me passar! kkk. Por isto, nunca subestime as pessoas, por trás de palavras, há muito além de letras... há risco de vida. E os jurados, de alguma forma, entenderam a mensagem e fui para a próxima fase :)
Os fins não justificam os meios

Os fins não justicam os meios...e o meio deve ser o coração, para qualquer decisão consciente e sem engano...as vezes doi, mas é preciso seguir seu caminho próprio, só dentro de você existe a verdade de todos, porque nossas células nunca param para pensar enquanto nos mantém em pé... por isto, escute sem dizer não, escute para poder decidir qual direção... Hoje fiz uma escolha, e por mais que alguns não entendam,  o único ouro sem cotação é o que bate no meu peito... por isto, sinto muito àqueles que me julgaram, eu tenho um sábio amigo que nunca me deixará :) é ele sim, o bum bate que bum :) Cronos nos ensina a ser pequenos dentro da grandeza do processo de crescimento... por isto pra mim: Os fins não justificam os meios.
Daniela Marin


24/07 - 02:28


Queria caminhar por entre as duas colunas de pedra e saber que fui lá para medir o tempo.
Parece que vejo uma grama verde e um lastro de cinza, antes, segue a palavra escrita, depois a cor dourada que havia avistado.
Dai vem. Estas colunas me puxam sempre para o mesmo ponto-tempo-espaço e dai não passo.
Quem pode me tirar daqui? Amigos? Anjos? Guardiões? Quem pode?
Diriam que o amor faria pó este portal, no entanto, por uma criatura estranha, este sentimento formou pedra e me trouxe aqui, entre duas colunas. Duas opções? Mas são iguais! Não consigo enxergar nada além do que me trouxe aqui... Ah! o Amor! Estou presa por ele, estou presa por você amor com nome inóspito e irreal para esta lacuna. Se me agarro em uma, sobra a outra, se me agarro em outra, sobra a que deixei sozinha! Oh! Não quero ter que escolher! Prefiro ficar aqui esperando e logo digo. Estou morrendo. Saibam todos disto. Estou perdendo os pés, que somem na poeira da areia e daí por diante só sobe... e imagine... nada, não sobra nada. Vai ser assim. Talvez eu só saia daqui quando morrer mais uma vez e última. Depois disto será só pasto verde e quem sabe eu volte para contar uma linda história de Sol.


Dedicatória de Gratidão 


Transmitir mensagens, que pluralize o bem estar de todos, independente do credo, faz bem para a  humanidade, por isto, posto abaixo um comentário sobre um evento entre pessoas que se disseram Sim à Roda de Cura proposta por Raulita Erenha -  Blog dela: http://www.corpoconscienciaevida.blogspot.com/ .

"Oi Raulita e todos que participaram da Roda de Cura. Quero agradecer por estes encontros. Com muito amor, desejo que esta unidade continue para continuarmos sendo instrumentos de paz. Nossa vida se ilumina através da vontade maior a partir de um simples chamado e de uma simples resposta. É desta forma que eu gostaria que o mundo respirasse, no entanto, nem todos escolhem o caminho da luz, e por isto, para equilibrar esta torre, devemos ter força para continuarmos como guerreiros, envoltos pela fé e confiança, preenchidos pelo amor afim de multiplicar o sentido da vida. Como você diz, Raulita, e cura através da voz: " Tudo está bem, tudo está em paz, não lute contra seus pensamentos, mas não se apegue a eles, volte sua atenção para a respiração, tudo está bem, tudo está em paz" E eu digo. Amém. Não existe bem e mal... existe identidades adversas, por isto não caminham juntas e por isto dentro da nossa existência precisamos voltar atenção para algo que nos torne conscientes do que somos nos momentos que saimos do eixo, dia após dia, sempre que necessário. Não é à toa que respiramos e o coração respeita o ritmo das nossas emoções. Não é à toa que podemos nos perder dentro da nossa mente e nos enganar com falsas verdades. Sinto que a tendência do mundo está para o medo ou o desejo do poder das forças. Por isto devemos manter as lamparinas acessas para preservarmos nossa seiva divina. Não há tempo para se perder, e sim para se esvaziar, mas para isto é preciso coragem, desapego, entrega e disciplina. Não é fácil, no entanto, é o caminho mais prazeroso para quem tem um composto de seres vivos dentro do corpo, as células, e se ama por dentro e por fora, a si e ao outro. Bem, escrevi bastante :) Grata à todos e ao dia em que conheci Raulita. Convido para visitarem meu blog também: arcomarin.blogspot.com"

Identidade Poética

Achibalaia na tocaia
Dacaia boralhenta
Nhata
Mas o que é isto?
Não é criança a pronunciar
Não é pronuncia em linguas
Não é um indio a reclamar
E nem um louco pedindo ajuda.
Delírio, fim, cólera, bosta!!?
Explicação, lógica, cólica!
Solta! Dói? Pra quê?
Saber a razão do não saber?
Pensar, sentir, se colocar na situação de pensante e ler o que
pede ar !! Raciociiinio!
Talvez não descubra com o raciociiiinio!
Significância do nada, do tudo.
Invenção, instinto, ritmo, dispersão, perdido tudo
P e
R
d
i d
o


Viagem Noturna - Copo Vazio 

Uma vez um copo vazio estava pensando em silêncio absoluto... foi dando um sono, um sono e então começou a sonhar que estava descendo um rio limpinho correnteza a baixo... foi aí que veio a cachoeira e ele pensou dentro do sonho... como vou cair sem quebrar? E então não achou solução...daí começou o pesadelo no momento da queda direto para uma passagem vermelha e quente onde ele suava muito e escorregava por entre uma lama pesada até um buraco negro... e de lá ele avistou uma raiz onde se encaixou e ficou esperando durante muitos anos para voltar a superfície e se encher de água novamente, desta vez da chuva...no entanto, sentiu frio, porque havia se separado de todos os outros copos... afinal, que copo vive sozinho? então, ele começou a se lembrar das aventuras na louça e das cocegas do bigode do seu dono e do medo de cair das mãos da pequena criança que dava os primeiros passos...pois bem...de repente um mosquito caiu para dentro e lá começou a crescer com a água da chuva...nesta parte o copo se debatia em seu pesadelo, porque aquela minúscula criatura causava calafrios em seu núcleo...daí para sair voando foi uma verdadeira agonia, e haviam várias delas, ...ele, o copo, não aceitava esta posição de depósito de larva e sim de matador de sede... foi quando uma mão gorda o apertou e o virou de ponta cabeça...neste momento o copo acordou e sentiu seu vazio preenchido. D. M

A luta das Colheres
A essência das coisas está no pra quê elas servem...e hoje a crônica segue o fluxo da busca por uma identidade perdida e mau tratada, uma história corrompida por alterações inóspitas. Tudo tem seu tempo, e o que deve ser feito, deve ser feito...mas com a intenção de reavivar e ativar o seu princípio de produção e não de poder ou como dizem, status.
Certo dia uma colher olhou pra outra e disse:
- Que desgraça! Nós somos corcundas e compridas, por isto o garfo só quer a faca! Ela é magra, esguia.
- Pois é amiga...precisamos de uma revitalização!
- Isto! Isto! Vamos nos cuidar e quem sabe podemos atrair alguns garfos para nossa gaveta!
- Bom, vamos começar por onde então? Que tal, esconder todas as facas, depois entrar na pia e se encaixar no ralo até tudo transbordar e daí salvamos o garfo com nossa concha!
- Mas isto não é revitalização! Isto é romantismo! Oh  tragédia! Não tem mesmo como atrair sequer um garfinho...
- Não fique triste, nós somos colher e temos nossa força, somos delicadas e somos aconchegadas na boca, diferente da faca...
- Ai amiga, obrigada pelas palavras! Isto sim é revitalização! Nunca tinha parado para pensar nisto...Agora me sinto novinha em folha e não preciso me vender tão barato!
- É verdade, você já estava querendo apelar com uma versão suicida de Titanic na Pia!
E as colheres deram risada durante alguns minutos, quando uma mão agarrou uma delas.
- Tchau Amiga! Me espere limpinha, porque agora eu sei que o que eu sou é o que eu sou! E não tem faca que me amole!
Deram risadas e assim foi...
D.M